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RUBEM
BRAGA
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"Os jornais noticiam tudo, menos uma coisa tão banal que
ninguém se lembra: a vida"
Rubem Braga
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O escritor e jornalista Rubem Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim
(ES), em 12 de janeiro de 1913, filho de Raquel Coelho Braga e
Francisco Carvalho Braga, proprietário do jornal "Correio do Sul".
Ainda estudante, iniciou-se no jornalismo fazendo uma crônica
diária no jornal "Diário da Tarde". Como
repórter, trabalhou na cobertura da Revolução
Constitucionalista de 1932 para os "Diários Associados".
Formado em direito, continuou com o jornalismo, escrevendo crônicas
para "O Jornal". Mudou-se para Recife (PE) e passou
a escrever para o "Diário de Pernambuco". Fundou,
no Rio, o jornal "Folha do Povo", tomando partido da
ANL (Aliança Nacional Libertadora).
Em 1936, lançou seu primeiro livro de crônicas, "O
Conde e o Passarinho". Em 1938, fundou, junto com Samuel
Wainer e Azevedo Amaral, a revista "Diretrizes".
Braga publicou seu segundo livro, "O Morro do Isolamento",
em 1944. Foi correspondente de guerra na Europa durante a Segunda
Guerra Mundial (1939-1945) pelo "Diário Carioca",
tendo tomado parte da campanha da FEB (Força Expedicionária
Brasileira) na Itália, em 1945.
No período de 1961 a 1963, Rubem Braga foi embaixador do
Brasil no Marrocos, na África. Em 1960, publicou "Ai
de Ti Copacabana". A este seguiram-se "A Traição
das Elegantes" (1967), "Recado de Primavera" (1984)
e "As Boas Coisas da Vida"(1988), entre outros tantos
livros.
Braga escreveu crônicas para os jornais "Folha da Tarde",
"Folha da Manhã" e Folha de S.Paulo entre
1946 e 1961 e colaborou, nos anos 80, com o caderno cultural Folhetim,
da Folha.
Rubem Braga morreu no Rio, em 19 de dezembro de 1990, deixando
mais de 15 mil crônicas escritas em mais de 62 anos de jornalismo.
Maria Eduarda Guimarães
do
Banco
de Dados
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Leia textos de
Rubem Braga publicados na Folha de
S.Paulo |
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