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GLÓRIA
COELHO |
Por
Luciana de Almeida
Fotos: Patrícia Santos/Folha Imagem
Ao som de um pungente violoncelo, que só por um momento
foi sobreposto por um hit do Gorillaz, Gloria Coelho costurou
história com atitude cyber-rock.
Praticamente todo o desfile foi em preto e branco, vez ou
outra pontuados por vermelho-realeza e marrom claro. Sua proposta
é uma mistura de tecnologia têxtil e muita história
de moda.
Com o tecno stretch [tecido tecnológico de alta resistência,
conforto, mobilidade e respirabilidade] foram elaborados sapatos,
cintos, jaquetas, calças, saias e bolsas. As formas
têm muitas referências do estilo imperial, meio Luis 15, meio
vitoriano, nas lindas camisas com gola amarrada em efeito
jabot, nos casaquinhos dandy, nos redingotes [casacos mais
longos, cintura ajustada e abrindo em A] e nas pelerines.
Cordões, tiras e laços transformam volumes, ajustando,
drapeando, franzindo e remodelando. Tudo isso mixado a excelentes
calças retas, bermudas ciclistas, saias sobre calças,
com muitos detalhes em faixas largas e zíperes.
Aliás, o zíper foi a vedete na construção
das peças, sendo aplicado no lugar das costuras e possibilitando
novas formas e movimentos em uma mesma roupa. E a magnífica
camisa branca - "aquela camisa branca..." [como
Gloria se refere no release] - foi o coringa da maioria das
produções.
Os acessórios são um capítulo a parte,
com belíssimas jóias desenvolvidas com exclusividade
pelo estudio HL6, sapatos e botinhas de bico fino e salto
carrapeta e bolsas e mochilas que são o must have da coleção.
Ovacionado por todos os presentes, foi um desfile G de Glorioso!
Ficha Técnica do Desfile:
Styling: Ciro Midena
Cabelo: Evandro Ângelo
Maquiagem: Theo Carias
Trilha: Zé Pedro
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