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Um homem tímido
e aparentemente comum, Christian Dior (1905-1957) transformou
a maneira de se vestir após a Segunda Guerra Mundial
e criou o estilo dos anos 50. Quando todos previam simplicidade
e o conforto, ele propôs o luxo e a feminilidade extrema,
copiados por mulheres do mundo inteiro.
A grife Christian Dior sobreviveu ao seu criador e ainda
hoje é sinônimo de luxo e sofisticação. Desde 1997,
o inglês John Galliano é quem está à frente das criações
da marca.
"Nós
saímos de uma época de guerra, de
uniformes, de mulheres-soldados, de ombros quadrados
e estruturas de boxeador. Eu desenho femmes-fleurs,
de ombros doces, bustos suaves, cinturas marcadas
e saias que explodem em volumes e camadas. Quero
construir meus vestidos, moldá-los sobre
as curvas do corpo. A própria mulher definirá
o contorno e o estilo." |
Christian Dior
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Reprodução
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Christian
Dior mede a altura da saia, que deveria ser
de 40 cm do chão, segundo a moda de 1952
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Reprodução
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O
"tailleur Bar", símbolo da primeira
coleção assinada por Christian Dior
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"New Look"
Em 1947, Christian
Dior apresentou sua primeira coleção, batizada
de "New Look" pela redatora da revista "Harper's
Bazaar" americana, Carmel Snow. Ao contrário
da moda prática de Chanel, o "New Look"
era, basicamente, composto por saias amplas quase até
os tornozelos, cinturas bem marcadas e ombros naturais.
Era a volta da mulher feminina e elegante.
O modelo que se tornou o símbolo do "New Look"
foi o "tailleur Bar", um casaquinho de seda bege
acinturado, ombros naturais e ampla saia preta plissada
quase na altura dos tornozelos. Luvas, sapatos de saltos
altos e chapéu completavam o figurino impecável.
Com essa imagem de glamour, estava definido o padrão
dos anos 50.
Em 1997, numa edição comemorativa limitada,
a Barbie,
boneca mais vendida no mundo, foi vestida com o famoso "tailleur
Bar" de Christian Dior.
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