Definitivamente
elas estão de volta! As minissaias prometem ser o sucesso
de um sexy verão 2003. Para quem não sabe, a mini
é a filha rebelde dos anos 60, aliás, rebeldia
foi a principal característica da junventude dessa época.
O que muitos não sabem é que ela provocou polêmica
e foi considerada coisa do diabo. Saiba mais sobre a história
da minissaia e confira alguns dos modelos que devem estar nas
principais vitrines da cidade.
História
A
estilista Mary Quant
Foi
das tesouras do estilista francês André
Courrèges que, em 1964, surgiu a minissaia.
Ele subiu o comprimento das saias de sua coleção
de verão cerca de 15 centímetros acima
dos joelhos. Entretanto, foi a jovem inglesa Mary
Quant quem a transformou em sucesso absoluto entre
as jovens dos anos 60.
No início, a estilista usava as próprias
peças que eram bem mais curtas que as de Courrèges
-cerca de 30 centímetros acima dos joelhos-,
e, depois, elas acabaram caindo no gosto de famosas
modelos da época, como Jean Shrimpton
e Twiggy, que ajudaram a divulgar o modelito.
Como uma verdadeira febre, a nova mania ganhou o mundo.
No Brasil, as cantoras Wanderléa, então
estrela da jovem guarda, e Nara Leão, musa
da bossa nova, aderiram rapidamente ao novo comprimento
das saias e vestidos.
Mais do que uma moda passageira a minissaia significava
liberdade, juventude, transgressão. Ela revolucionou
a moda da época e causou muita polêmica
no mundo todo, chegando a ser proibida em escolas
e locais de trabalho. Afinal, as saias nunca haviam
sido tão curtas antes. Pelo menos não
até elas diminuírem ainda mais no início
dos anos 70 e se transformarem em microssaias.
Muitas idas e vindas depois, eis que ressurge a minissaia
do século 21 para que nenhuma geração
deixe de curtí-las. Aproveite!
A
modelo Twiggy sempre de mini e botas (1970)
A
atriz Jane Birkin em um atrevido minivestido (1969)
Em
1967, a mini já era sucesso no Brasil
Versão
anos 90 usada com coturno
Muitas
opções de minis para o verão 2003
Fotos: Amanda França/Folha Imagem e Fabio
Oliveira