As várias melhoras que o leitor já descobriu
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Publicado
na Folha de S.Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de
1968
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Neste texto foi mantida a grafia original
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Encontrar um exemplar da FOLHA depois do meio-dia em Jundiaí, Campinas
e São Carlos, é quase impossível. Dizem os jornaleiros que, embora
o jornal sempre tenha sido muito vendido, a impressão "off-set"
trouxe mais leitores e provoca conversas diárias sobre o jornal
em torno das bancas.
"O
"off-set" representa uma conquista do jornalismo brasileiro. Um
jornal moderno tem que ser feito para ser lido em todos os lugares:
no elevador, na condução, nas filas etc. Para isto, além de sua
linguagem, é indispensável uma excelente apresentação gráfica. E
isto a FOLHA conseguiu". Quem diz isso é o estudante Arnou Cavalcanti,
que faz os cursos de Filosofia e Ciências Sociais em Recife, e está
passando suas férias em São Carlos.
Nem
todos chegam, como o estudante, a uma análise profunda do que representa
a nova impressão como linguagem jornalística, mas são, no entanto,
unânimes em sua admiração pela nitidez dos textos e das fotografias.
"Que fotografia nítida". É a expressão mais ouvida pelos jornaleiros.
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Vendagem |
Efigênio Gonçalves do Carmo é um dos sócios da "Agencia Paulista",
distribuidora de jornais em Jundiaí e diz: "Esta semana foi ótima
no índice de vendagem. Quase todas as bancas pediram maior número
de exemplares para o futuro, inclusive os jornaleiros de Itatiba
e Vinhedo, que recebem também por nosso intermédio".
Em
Campinas, José Mina, que trabalha na "Banca do Alemão", informa
que o índice de vendagem tende a subir cada vez mais, registrando-se
um movimento contínuo e crescente de venda. "Todo mundo elogia a
FOLHA: falam muito das fotografias, dizem que são bonitas e outras
coisas assim".
Walter
Falsarella, que também tem uma banca em Campinas, diz que os seus
compradores são, na maior parte, operários, e que mantém um número
fixo de compradores da FOLHA. "Todos estão satisfeitos, fazem sempre
muitos elogios ao jornal. Também tem uma coisa: quem compra a FOLHA
uma vez fica comprando sempre".
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Qualidade |
Carmelo Correia Lima compra a FOLHA há muitos anos. Negociante em
Campinas, ele tem um interesse todo especial por política internacional,
acompanhando todo o noticiário por este jornal. "Duas coisas de
que eu gosto na FOLHA", diz ele, "são os comentários de Newton Carlos
e a nova impressão. Um jornal que deseje, de fato, satisfazer seus
leitores, tem que agir sempre nestes dois sentidos: aprimorando
sem cessar seu aspecto gráfico e contando com colaboradores de real
gabarito".
O jornalista
José Inocentino, redator de "A Folha" de São Carlos, faz questão
de acompanhar o desenvolvimento de todos os órgãos da imprensa brasileira,
e afirma: "Gosto bastante da FOLHA por dois aspectos indispensáveis
ao jornalismo moderno, que são: matérias sintetizadas e boa apresentação
gráfica. Posso dizer que a FOLHA é realmente um jornal moderno".
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mais:
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