JOEL SILVEIRA

Preservando a dignidade da imprensa


 
05.jan.79-Walter Ennes /Folha Imagem
 
 
O jornalista e escritor Joel Silveira
José Magno Ribeiro da Silveira nasceu em Aracaju, Sergipe, em 1918, onde iniciou no jornalismo. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1937 e em 1938 fazia parte de um grupo de jovens intelectuais que escreviam para o semanário "Dom Casmurro", dirigido por Álvaro Moreira e Brício de Abreu. Estreou em 1939 com o livro de contos "Onda Raivosa". Publicando depois "Roteiro de Margarida" e "A Lua" e em 1958 "Desapareciemtno da Aurora", que foi classificado pelo jornal de letras "como a melhor novela do ano".
É autor de livros de crônicas e reportagens, entre eles "Um Guarda-Chuva para o Coronel", "Os Homens Não Falam Demais", de parceria com Francisco Assis Barbosa, "Petróleo do Brasil", de parceria com Lourival Coutinho, "Grã-finos de São Paulo", "Outras Histórias do Brasil" e "Meninos Eu Vi". Por conta própria, com ajuda de João Cabral de Melo Neto, publicou "O Marinheiro e a Noiva", poemas.
Joel Silveira foi correspondente de guerra durante a 2º Guerra Mundial, junto à FEB, e repórter - e é o título que mais honra. Manoel Bandeira achava-o imbatível na reportagem, dizendo dele: "Possui uma maneira muito pessoal, pachorrenta, meio songa-monga, voluntariamente sem brilho literário. É o anti-João do Rio e, apesar disso, ou antes por isso mesmo, maciamente perfurante como uma punhalada que só dói quando a ferida esfria.

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