A HISTÓRIA DO PARQUE SÃO JORGE E DA FAZENDINHA

Publicado na Folha de S.Paulo, domingo, 5 de dezembro de 1976

Neste texto foi mantida a grafia original

Era 1926 quando o Coríntians adquiriu o Parque São Jorge, que possuía apenas um campo de futebol e uma social rústica que até hoje está edificada. Não existia mais nada. Tudo em redor era matagal e chácaras, dispersos mais tarde para a construção de uma praça de esportes que tornou-se uma das maiores da América Latina.
Poucos são os que conhecem a história desse estádio que dois sírios construíram, em 1920, para que seu clube - o Sport Club Sírio - ali treinasse e recebesse os adversários. Passaram a chamar a esse Parque de "Fazendinha".
O nome São Jorge surgiu porque o estádio se localiza na Rua São Jorge. Apesar de acanhado, esse patrimônio orgulha os corintianos que, se não se conformam com a falta de um maior estádio, o Parque em si é motivo de envaidecimento para toda a família corintiana.
O ginásio de esportes também se destaca no Parque São Jorge, com sua grande capacidade de lotação; ali também está instalada a biblioteca do clube. E além dos jardins e alamedas, quadras de basquete, de vôlei, campos de bochas, malhas, sala de troféus, pista para boliche, restaurante e outros setores, na alameda principal existe a capela, onde vários corintianos realizam seus casamentos, batizados e, aos domingos, pedem muito pelo Coríntians. Parque São Jorge, Fazendinha, Rua São Jorge, Marginal, tudo isso é Coríntians. Principalmente o Rio Tietê, que levou o clube às disputas de remo, esporte em que obtém inúmeras conquistas
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