EDMUNDO MONIZ
Oito anos de exílio |
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Edmundo Moniz nasceu na cidade de Salvador, Bahia, em 2 de novembro de 1911. Jamais quis separar suas diversas atividades da militância na imprensa. Formou-se em Direito e, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde, em 1929 começou a trabalhar nas publicações "A esquerda" e "A Batalha". Fazia o trabalho de redação, reportagem e, inclusive, administração, sempre sob a direção de Leônidas Resende. Logo em seguida, foi colaborador do "Diário da Bahia" e, em 1940, ingressou no "Correio da Manhã", participando, ao mesmo tempo, das revistas "Carioca" e "Vamos Ler", ambas da empresa "A Noite". Foi um dos diretores da "Vanguarda Socialista", entre 1945 e 1946. Em 1964, foi redator-chefe do "Correio da Manhã", cargo que cumpre até 1966, juntamente com o professorado de Filosofia e de História, além da participação no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Em 1968, é exilado através da Embaixada do México no Rio, passa pela Argélia e cumpre exílio em Paris. Regressa em 1976. Lembra, ainda, seu trabalho como diretor do Serviço Nacional do Teatro, nos governos Juscelino Kubitschek e João Goulart. Tem vários livros publicados, entre eles estudos sociais ("O Espírito das Épocas"), obras de teatro, com três peças e o recente "A Guerra Social de Canudos", escrito no exílio. |